sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Hoje...















Hoje não desenho mais castelos na areia
Construo sonhos apenas em alicerces coesos
Rejubilo a cada conquista
E os horizontes agora não mais terão limites

Sorrio a cada ventania que passa
Olho profundamente a cada olhar trocado
Abraço sem medo de partilhar
Vivo sem receio de dizer que vivi

Hoje sou o muito que sonhei um dia
E sou porque a vontade de sonhar me deixou partir e ficar
Deixou-me ser aquilo que sempre desejei
E sei que o fui porque o quis interminavelmente

Hoje sou, fui e sonhei
Por isso me encontrei …

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Amor...

Se o amor que tenho,
Se transformasse em algo,
Seria andorinha que voa,
Seria mar denso e profundo,
Esta paixão que me toma,
Que me reflecte na imensidão,
Que faz das pedras da calçada,
Patamares crescentes em construção.
Consigo embeber incessantemente,
O que me consome,
Quebrar desejos sem fim,
Passar por mil suplícios.
E correr em direcção ao vento.
A minha alma flutua,
No sabor doce da criança feliz que aqui habita,
Brinco e salto no imaginário que produzo,
Extremidade do ser,
Escondida na quimera do sonho,
Utopia que vivo sem pensar,
Índole que acolho sem discorrer,
Carácter este complexo,
Tão deliciadamente aprazível para que o conhece,
Na integra será sempre recôndito e secreto,
Num amor que possuo e que eternizo"

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Inesperadamente ...

















Inesperadamente encontrei … uma melodia … e sem saber julgar mais, quis conhecer …
percorri e sem perceber deixei-me levar… corri sem conhecer… cavalguei sem ver … parti e agora bailo desmesuradamente, porque sinto a melodia tocada…
Já me sinto em campos verdejantes, já é um rio, um mar de palavras que nos levam...
Já em todo, sem ser nada … é um ficar sem nunca ter chegado… e a sorrir estamos sem sentir que há razão… ou razão de sentir…
respiro, degusto esta alma cravada de poesia … e entrego o meu abraço ...
entrevejo num rasgo fugaz, o olhar que se desalinha, numa alma, que encanta quando se revela, olhando, escrevendo e sentindo...
muito mais mostrará olhando … porque em cada olhar há enriquecimento ….
há sentir … há momento… e sem saber, sem razão alguma já é agora inspiração que voa sem rumo!
E senão voarmos do que nos vale olhar?

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Pedaços de mim ...


Se...

Se no tocar suave das tuas mãos sentir a loucura iminente
Digo-te eu que quero ser louca sem limite
Para sentir essa loucura antes que o tempo ouse pronunciar
Que já não há tempo …

Pressinto que guardo o sabor
Que ainda tremo quando olho
Que ainda desejo quando resisto
Estás à distância de um abraço
E vou sentir esse abraço como ar compassado

Num passo da vida esgotemos as forças
Como se o amanhã fosse um desatino
As manhãs não tivessem fim
E as noites fossem a eternidade
Assim seremos um todo imenso
E nesse todo caberá a imensidão dos desejos que realizamos…

Metade...

" Porque metade de mim é o que eu grito, mas metade é silêncio ... porque metade de mim é partida a outra metade é saudade ... porque metade de mim é o que penso..a outra metade é um vulcão ... porque metade de mim é a lembrança do que fui... a outra metade não sei ... porque metade de mim é AMOR e a outra metade também...!