terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Inesperadamente ...

















Inesperadamente encontrei … uma melodia … e sem saber julgar mais, quis conhecer …
percorri e sem perceber deixei-me levar… corri sem conhecer… cavalguei sem ver … parti e agora bailo desmesuradamente, porque sinto a melodia tocada…
Já me sinto em campos verdejantes, já é um rio, um mar de palavras que nos levam...
Já em todo, sem ser nada … é um ficar sem nunca ter chegado… e a sorrir estamos sem sentir que há razão… ou razão de sentir…
respiro, degusto esta alma cravada de poesia … e entrego o meu abraço ...
entrevejo num rasgo fugaz, o olhar que se desalinha, numa alma, que encanta quando se revela, olhando, escrevendo e sentindo...
muito mais mostrará olhando … porque em cada olhar há enriquecimento ….
há sentir … há momento… e sem saber, sem razão alguma já é agora inspiração que voa sem rumo!
E senão voarmos do que nos vale olhar?

2 comentários:

  1. Um dos grandes problemas dos poetas são as palavras... As que sobram sempre, as que ficama a mais nos poemas, pela ansia de que fique algo por dizer...
    Neste caso, em que pareces falar de ti, claro, mas falas para fora, não para te escutares, mas para seres escutada, as palavras foram-se alinhando na justa medida das necessidades de quem queres que te ouça.
    Este será sempre um dos teus momentos altos. Eu tenho a certeza, ainda que, de momento, possa não parecer... :))

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  2. Amigo Rzorpa ... quase sempre as minhas palavras contêm mensagem, é essa mensagem que me/nos permite voar :)) a maior parte das vezes, porque quem a lê, ou a escuta, ou a interioza ...
    É esse doce sabor que quero transmitir em tudo o quanto escrevo ... enquanto o conseguir ficarei feliz ... porque o momento não será apenas meu, mas sim de quem o leu ou viveu ainda que, por escassos segundos apenas :))obrigada pelo teu singelo, mas expressivo comentário:)

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