quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Amor...

Se o amor que tenho,
Se transformasse em algo,
Seria andorinha que voa,
Seria mar denso e profundo,
Esta paixão que me toma,
Que me reflecte na imensidão,
Que faz das pedras da calçada,
Patamares crescentes em construção.
Consigo embeber incessantemente,
O que me consome,
Quebrar desejos sem fim,
Passar por mil suplícios.
E correr em direcção ao vento.
A minha alma flutua,
No sabor doce da criança feliz que aqui habita,
Brinco e salto no imaginário que produzo,
Extremidade do ser,
Escondida na quimera do sonho,
Utopia que vivo sem pensar,
Índole que acolho sem discorrer,
Carácter este complexo,
Tão deliciadamente aprazível para que o conhece,
Na integra será sempre recôndito e secreto,
Num amor que possuo e que eternizo"

3 comentários:

  1. Utópico é o sonho, porque se não fosse não seria... Amor, que rima com o utupia, senão... Apenas dor seria!
    Beijo, poetisa de mão cheia!

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